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SEGUNDA-FEIRA, DIA 09 DE JUNHO DE 2025

Maria mãe de Deus
Cor Litúrgica Branca

Primeira leitura
Gn 3,9-15.20
– Leitura do livro de Gênesis: Depois que Adão comera do fruto da árvore 9  o Senhor Deus chamou o homem e perguntou: “Onde estás?” 10Ele respondeu: “Ouvi teu ruído no jardim. Fiquei com medo, porque estava nu, e escondi-me”. 11Deus perguntou: “E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?” 12O homem respondeu: “A mulher que me deste por companheira, foi ela que me fez provar do fruto da árvore, e eu comi”. 13Então o Senhor Deus perguntou à mulher: “Por que fizeste isso?” E a mulher respondeu: “A serpente enganou-me, e eu comi”. 14E o Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e entre todos os animais selvagens. Rastejarás sobre teu ventre e comerás pó todos os dias de tua vida. 15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. “Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. 20O homem chamou à sua mulher “Eva”, porque ela se tornou a mãe de todos os viventes.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 87, 1-2.3.5.6-7 (R: 3)
– Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.
R: Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.
– O Senhor ama a cidade que fundou no monte santo; ama as portas de Sião mais que as casa de Jacó.
R: Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.
– Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor. De Sião, porém, se diz: “Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança”.
R: Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.
– Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali que estes nasceram”. E por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!”
R: Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Ó feliz Virgem, que geraste o Senhor; ó santa Mãe da Igreja, que nos alimenta com o Espírito do teu Filho, Jesus Cristo (Lc 1,28)
Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 19,25-34
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João
– Glória a vós, Senhor!  
– Naquele tempo: 25Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” 27Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu. 28Depois disso, sabendo Jesus que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a Escritura até o fim, disse: “Tenho sede”! 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo de hissopouma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. 30Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31Era o dia de preparação do sábado, e este seria solene. Para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, os judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas, primeiro a um dos crucificados com ele e depois ao outro.33Chegando a Jesus viram que já estava morto. Por isso, não lhe quebraram as pernas, 34mas um soldado golpeou lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Origens 
Nascido nas Ilhas Canárias, na Espanha, José de Anchieta mudou-se ainda bem jovenzinho, com quatorze anos, para Portugal em prol dos estudos. Ingressou-se na Universidade de Coimbra para estudar Letras e Filosofia. Foi então em Portugal onde ele teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho de São Francisco Xavier.
Chamado 
Aos 17 anos, diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu compromisso de abandonar tudo e servir a Deus. Anchieta torna-se jesuíta, em 1551, onde fez um noviciado exigente e, mesmo com a saúde frágil, fez os seus votos de castidade, pobreza e obediência em 1553.
São José de Anchieta, Apostolado no Brasil
Inspirado pelas cartas dos missionários jesuítas, neste mesmo ano, aos 19 anos, José partiu para a Terra de Santa Cruz, onde viveu um grande trabalho de evangelização, devotando-se totalmente ao serviço dos nativos. O santo disseminou os preceitos cristãos utilizando particularidades locais, dedicou-se a aprender o idioma e, assim como os demais jesuítas, fez grande oposição aos abusos cometidos pelos colonizadores portugueses.
Em 1566, Anchieta foi ordenado sacerdote. E, em 1577, foi nomeado Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, função que exerceu até 1585.
Literatura e “canarinho”
José de Anchieta, desde mais jovem, era um amante da arte. Chamado pelos seus companheiros de “canarinho” devido ao gosto em declamar poesias, escreveu diversos autos e poemas sobre a vida de Cristo. Em um tempo de grande dificuldade em manter-se santo, após dar-se como refém a uma prisão em defesa da paz, fez uma promessa a Nossa Senhora e lhe escreveu o célebre “Poema à Virgem”.
Muitos dos seus escritos são de grande relevância para toda a história do Brasil.
Peregrino e milagres 
Assim como o fundador da Companhia de Jesus – Santo Inácio de Loyola -, José foi um peregrino nesta terra, viajou por diversos lugares nos quais fundou escolas e cidades, ensinou e aprendeu diversas faculdades com o povo nativo.
Muitos são os milagres, as curas e os dons atribuídos a esse santo que viveu sua missão em intensa oração e comunhão com o Espírito Santo e na companhia da Virgem Maria.
Beatificação e Canonização
Considerado o “Apóstolo do Brasil”, José de Anchieta foi beatificado, em 22 de junho de 1980, pelo Papa João Paulo II; e, no dia 3 de abril de 2014, foi declarado santo por intermédio de um decreto assinado pelo Papa Francisco.
A minha oração 
São José de Anchieta, tantos foram os milagres e as curas que Deus concedeu-te realizar ao povo brasileiro! Por toda sua dedicação e entrega a nos trazer o Cristo, eu Te peço que continue a olhar do céu por toda a nossa nação. Que nos traga com a leveza da arte e da poesia o desejo de também nos entregarmos a Deus e aos seus desígnios. Amém!
São José de Anchieta, rogai por nós!

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DOMINGO, DIA 08 DE JUNHO DE 2025

Pentecostes
Cor Litúrgica Vermelha

Primeira leitura
At 2,1-11c
– Leitura dos Atos dos Apóstolos: 1Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. 2De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. 3Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. 5Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. 6Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua. 7Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? 8Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? 9Nós, que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, 10da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; 11judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus em nossa própria língua!”
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 104,1ab.24ac.29bc-30.31.34 (R: 30)
– Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai!
R: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai!

– Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras! Encheu-se a terra com as vossas criaturas!
R: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai!

– Se tirais o seu respiro, elas perecem e voltam para o pó de onde vieram. Enviais o vosso espírito e renascem e da terra toda a face renovais.
R: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai!

– Que a glória do Senhor perdure sempre, e alegre-se o Senhor em suas obras! Hoje lhe seja agradável o meu canto, pois o Senhor é a minha grande alegria!
R: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai!

Segunda leitura
1Cor 12,3b-7.12-13
– Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios: Irmãos: 3b ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo. 4Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. 5Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. 6Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos. 7A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum. 12Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. 13De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Sequência
– Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz!
– Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
– Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!
– No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem.
– Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!
– Sem a luz que acolhe, nada o homem pode, nenhum bem há nele.
– Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.
– Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.
– Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons.
– Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna:   Amém

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Vinde, Espírito divino, e enchei com vossos dons os corações dos fiéis; e acendei neles o amor como um fogo abrasador!
Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 20,19-23
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
– Glória a vós, Senhor!
– 19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Beato Estêvão Sandór

Origem religiosa
Beato Estêvão Sandór, filho de Estêvão, ferroviário, e de Maria Fekete, dona de casa, nasceu em Szolnok, Hungria, no dia 26 de novembro de 1914, foi o primeiro de três irmãos. Desde pequeno, recebeu uma religiosidade profunda de seus pais, cujos ensinamentos fez com que ele fosse um auxílio e um exemplo de estudos e orações para os seus irmãos; e era considerado pelos amigos como um menino bom, cortês e alegre.
Carisma Salesiano
Como São João Bosco entre os jovens, o beato Estêvão também era uma referência para os seus amigos. E, ao ler um Boletim Salesiano, conheceu Dom Bosco e teve em si o profundo desejo de ser parte da congregação. Falou com seu diretor espiritual e com os seus pais, que, depois de muita insistência do filho, aceitaram o seu ingresso.
A gráfica e as armas
Em 1936, entrou na casa salesiana de Budapeste e ali fez os primeiros dois anos de aspirantado, frequentando o curso de técnico-impressor na Escola de Artes Gráficas de Dom Bosco, até ser convocado para as forças armadas por causa da guerra.
Primeira profissão
Em 1939, foi oficialmente liberado das funções militares e, após um ano de noviciado, realizou, como leigo irmão, os seus primeiros votos. Isso se deu no dia 08 de setembro de 1940.
A exemplo de Dom Bosco
Com uma comovente alegria, o beato passou a ensinar nos cursos profissionais, a ajudar nos oratórios e a cuidar e promover a Juventude Operária Católica. Foi considerado um exemplo de educador, como seu pai na fé São João Bosco.
Fim da Segunda Guerra Mundial
Em 1942, o salesiano recebeu uma Medalha de Prata de valor militar pelo que fizera das trincheiras: um oratório festivo em meio aos desalentos da guerra.
Ao fim, ajudou a erguer e a reconstruir a sociedade material e moralmente, além disso, dedicou-se, em especial, aos jovens mais pobres e necessitados.
Profissão Perpétua
Em 1946, professou os seus votos perpétuos como Salesiano Irmão e continuou a ensinar Artes Gráficas até o início da perseguição cristã em 1949.
Sándor precisou deixar a sua tipografia, porém, continuou o seu apostolado com a juventude de forma clandestina.
Martírio
Em julho de 1952, foi preso e nunca mais foi visto. Um documento oficial certifica o processo e a condenação à morte, tendo sido executado por enforcamento no dia 8 de junho de 1953. A beatificação aconteceu em 19 de outubro de 2013.
Família Salesiana
A Comunidade Canção Nova, como parte da Família Salesiana, tendo como patronos São João Bosco e Nossa Senhora Auxiliadora, celebra com louvores a Deus todos os santos e beatos salesianos, que, inspirados na alegria do fundador, se entregaram à evangelização e à salvação das almas.
A minha oração
“Meu amado Jesus, diante do testemunho do Beato Estêvão, eu quero pedir-Te a graça de dedicar-me inteira e alegremente ao Teu serviço, exercendo as funções necessárias sempre com o Teu nome nos lábios e o Teu amor nos atos. Não me deixes afastar do apostolado que o Senhor mesmo me confiou, que ele me seja instrumento de santificação e canal de salvação para os meus irmãos. Amém!”
Beato Estêvão Sandór, rogai por nós!

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SÁBADO, DIA 07 DE JUNHO DE 2025

VII semana da Páscoa
Cor Litúrgica Branca

Primeira leitura
At 28,16-20.30-31
– Leitura dos Atos dos Apóstolos: 16Quando entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar em casa particular, com um soldado que o vigiava. 17Três dias depois, Paulo convocou os líderes dos judeus. Quando estavam reunidos, falou-lhes: “Irmãos, eu não fiz nada contra o nosso povo, nem contra as tradições de nossos antepassados. No entanto, vim de Jerusalém como prisioneiro e assim fui entregue às mãos dos romanos. 18Interrogado por eles no tribunal e não havendo nada em mim que merecesse a morte, eles queriam me soltar. 19Mas os judeus se opuseram e eu fui obrigado a apelar para César, sem nenhuma intenção de acusar minha nação. 20É por isso que eu pedi para ver-vos e falar-vos, pois estou carregando estas algemas exatamente por causa da esperança de Israel”. 30Paulo morou dois anos numa casa alugada. Ele recebia todos os que o procuravam, 31pregando o Reino de Deus. Com toda a coragem e sem obstáculos, ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 11,4.5.7 (R: 7b)
– Ó Senhor, quem tem reto coração há de ver a vossa face.
R: Ó Senhor, quem tem reto coração há de ver a vossa face.

– Deus está no templo santo, e no céu tem o seu trono; volta os olhos para o mundo, seu olhar penetra os homens.
R: Ó Senhor, quem tem reto coração há de ver a vossa face.

– Examina o justo e o ímpio, e detesta o que ama o mal. Porque justo é nosso Deus, o Senhor ama a justiça. Quem tem reto coração há de ver a sua face.
R: Ó Senhor, quem tem reto coração há de ver a vossa face.

Aclamação santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Eu hei de enviar-vos o Espírito da verdade; ele vos conduzirá a toda a verdade (Jo 16,7.13)
Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 21,20-25
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, 20Pedro virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que se reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: “Senhor, quem é que te vai entregar?” 21Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: “Senhor, o que vai ser deste?” 22Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa isso? Tu, segue-me!” 23Então, correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” 24Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. 25Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santo Antônio Maria Gianelli

Antônio Maria Gianelli nasceu em Cereta, perto de Chiavari, na Itália, no dia 12 de abril de 1789, ano da Revolução Francesa. A seu modo, foi também um revolucionário, pois sacudiu as instituições da Igreja no período posterior ao “furacão” Napoleão Bonaparte.
Sua família era de camponeses pobres e nesse ambiente humilde aprendeu a caridade,  o espírito de sacrifício, a capacidade de dividir com o próximo. Desde pequeno era muito assíduo à sua paróquia e foi educado no seminário de Genova, onde ingressou em 1807.
Aos vinte e três anos estava formado e ordenado sacerdote. Lecionou letras e retórica e sua primeira obra a impressionar o clero foi um recital organizado para recepcionar o novo bispo de Genova, monsenhor Lambruschini. Intitulou o recital de “Reforma do Seminário”. Assim, tranqüilo, direto e com poucos rodeios; defendia a nova postura na formação de futuros sacerdotes. A repercussão foi imediata e frutificou durante todo o período da restauração pós-napoleônica.
Entre os anos de 1826 e 1838 foi o pároco da igreja de Chiavari, onde continuou intervindo com inovações pastorais e a fundação de várias instituições, entre elas seu próprio seminário. Em 1827, criou uma pequena congregação missionária para sacerdotes, que colocou sob a proteção de santo Afonso Maria de Ligório, destinada a aprimorar o apostolado da pregação ao povo e à organização do clero.
Depois, fundou uma feminina , de caráter beneficente, cultural e assistencial, para a qual deu um nome pouco comum, “Sociedade Econômica”, e entregou-a às damas da caridade, destinada à educação gratuita das meninas carentes. Era, na verdade, o embrião da congregação religiosa que seria fundada em 1829, as “Filhas de Maria Santíssima do Horto”, depois chamadas de “Irmãs Gianellinas”.
Em 1838, foi nomeado bispo de Bobbio. Com a ajuda dos “padres ligorianos”, reorganizou sua própria diocese, punindo padres pouco zelosos e até mesmo expulsando os indignos.
Também reconstituiu a pequena congregação com o nome de “Oblatos de Santo Afonso Maria de Ligório”.  Aos cinquenta e sete anos, morreu no dia 7 de junho de 1846, em Piaceza. Na obra escrita que deixou, expõe seu pensamento “revolucionário”: a moralidade do clero na vida simples e reta de trabalho no seguimento de Cristo.
Reacionária para aqueles tempos tão corrompidos pelo fausto napoleônico das cortes que oprimiam o povo cada vez mais miserável. Portanto um tema atual, que deve ser lembrado, sempre, nas sociedades de qualquer tempo.
Antônio Maria Gianelli foi canonizado por Pio XII em 1951 e suas instituições femininas ainda hoje florescem, principalmente na América Latina. Por esse motivo é chamado de o “Santo das Irmãs”.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Ana S. Bartolomeu e Pedro de Córdova
Santo Antônio Maria Gianelli, rogai por nós!

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SEXTA-FEIRA, DIA 06 DE JUNHO DE 2025

VII semana da Páscoa
Cor Litúrgica Branca

Primeira leitura
At 25,13b-21
– Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, 13o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesaréia e foram cumprimentar Festo. 14Como ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: “Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. 15Quando eu estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e pediram-me que o condenasse. 16Mas eu lhes respondi que os romanos não costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os acusadores e possa defender-se da acusação. 17Eles vieram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem. 18Seus acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. 19Tinham somente certas questões sobre a sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo. 20Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. 21Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto Imperador. Então ordenei que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 103,1-2.11-12.19-20ab (R: 19a)
– O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
R:O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
– Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
R:O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
– Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.
R:O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
– O Senhor pôs o seu trono lá nos céus, e abrange o mundo inteiro seu reinado. Bendizei ao Senhor Deus, seus anjos todos, valorosos que cumpris as suas ordens.
R:O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– O Espírito Santo, o Paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado (Jo 14,26).
Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 21,15-19
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
– Glória a vós, Senhor!
– Jesus manifestou-se a seus discípulos e, 15depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes? Pedro Respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. 16Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João,tu me amas? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. 17Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João,tu me amas? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez:tu me amas? e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres. 19Por estas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois acrescentou: “Segue-me”!
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Norberto, sacerdote e monge

Norberto nasceu por volta de 1080 na Alemanha. Filho mais novo de uma família da nobreza, podia escolher entre a carreira militar e a religiosa. Norberto escolheu a vida religiosa, mas vivia despreocupado e numa vida de luxo e festas constantes. Um dia foi atingido por um raio enquanto cavalgava no bosque.
Quando o jovem nobre despertou do desmaio, ouviu uma voz que lhe dizia para abandonar a vida mundana e fosse praticar a virtude. A partir daquele instante abandonou a família, amigos, posses e a vida dos prazeres. Passou a percorrer na solidão, com os pés descalços e roupa de penitente, os caminhos da Alemanha, Bélgica e França.
Talvez envergonhado pelo passado, empreendeu a luta por reformas na Igreja, visando acabar com os privilégios dos nobres no interior do cristianismo. Fundou a Ordem dos Cônegos Regulares Premonstratenses, conhecidos como Monges Brancos por causa da cor do hábito.
Em 1126 foi nomeado Arcebispo de Magdeburgo e escolhido para conselheiro espiritual do rei. Norberto morreu no dia 06 de junho de 1134.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
São Norberto, rogai por nós!

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QUINTA-FEIRA, DIA 05 DE JUNHO DE 2025

São Bonifácio Bispo e mártir
Cor Litúrgica Vermelha

Primeira leitura
At 22,30; 23,6-11
– Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 30querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles. 23,6Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. 7Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu. 8Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. 9Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?” 10E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. 11Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 16,1-2a. 5,7-8.9-10.11 (R: 1)
– Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refúgio!
R:Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refúgio!
– Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refúgio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!
R:Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refúgio!
– Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.
R:Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refúgio!
– Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção.
R:Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refúgio!
– Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!
R:Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refúgio!

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Para que todos sejam um, diz o Senhor, como tu estas em mim e eu em ti, para que o mundo possa crer que me enviaste (Jo 17,21).
Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 17,20-26
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.
22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porquê me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste. 26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São BONIFÁCIO, BISPO E MÁRTIR

São Bonifácio, apóstolo da Alemanha, evangelizou, no século VII, as populações do além Reno.
A sua obra lançou as bases para a organização política e social europeia de Carlos Magno.
O Papa São Gregório II apoiou seu zelo missionário
Pagãos armados assassinaram o arcebispo e seus restos mortais foram  enterrados na abadia de Fulda (atual Catedral de Fulda).
São Bonifácio foi declarado santo e mártir pelas Igrejas Católica Romana e Ortodoxa Oriental, em 1828, sendo celebrado a 5 de junho, data da sua morte.
Ele foi reconhecido pela igreja através da Encíclica Ecclesiae fastos, de 5 de junho de 1954,  onde Papa Pio XII comemora o XII centenário da morte deste bispo e mártir.
Saiba mais sobre o santo
Seu nome de batismo era Winfrid. Filho de uma família de nobres ingleses, nasceu em 673, na região de Devonshire, sudoeste da Inglaterra. Seguindo o costume da época, ainda na infância seus pais o levaram para um mosteiro beneditino para que ele recebesse a melhor educação possível, tanto acadêmica quanto religiosa. No mosteiro Winfrid se adaptou bem e quando chegou à juventude percebeu que tinha vocação para a vida religiosa e um desejo ardente de levar o nome de Jesus Cristo aos lugares mais distantes.
Foto do canal Cruz Terra Santa
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Vida religiosa
Quando completou dezenove anos, Winfrid fez seus votos religiosos na abadia beneditina de Exeter, também na Inglaterra. Lá, ele começou sua vida de professor. Lecionou regras monásticas em Exeter e também na abadia de Nurslig. Este tempo como professor o ajudou a descobrir sua vocação missionária, pois exercitou a oratória e a lida com pessoas de origens diferentes, saindo-se muito bem.
Primeira tentativa missionária frustrada
Dom Winfrid sentia em seu coração o desejo de anunciar o Evangelho aos povos germânicos que viviam além do rio Reno. Por isso, fez uma primeira tentativa de chegar à Alemanha para levar a fé cristã. Porém, por causa de divergências políticas entre um duque chamado Radbod, que era pagão, e o rei Carlos Martel, cristão, essa tentativa foi frustrada e ele não conseguiu realizar seu sonho.
Uma luz ilumina seu caminho
No ano 718 Dom Winfrid fez uma peregrinação a Roma. Lá, conseguiu uma audiência com o Papa Gregório II e este decidiu apoiar seu intento de evangelização da Alemanha. Na ocasião, o Papa orientou Dom Winfrid a assumir o nome de Bonifácio, em homenagem a um famoso santo e mártir romano. Winfrid obedeceu e partiu para sua grande missão de evangelizar os povos germânicos, que ainda não conheciam Jesus Cristo.
O começo da missão na Alemanha
Em território alemão, Dom Bonifácio chegou primeiramente à Turíngia. Depois, dirigiu-se à Frísia. Nos dois locais suas pregações conquistaram corações que se converteram à fé cristã. Depois disso, ele andou por quase toda a Alemanha levando a Boa Nova de Jesus Cristo e conquistando os corações dos germânicos. Sua missão frutificou e belas comunidades cristãs se firmaram em território alemão.
Bispo de Mains
São Bonifácio voltou a Roma numa segunda peregrinação. O Papa nessa época, já era outro. Porém, ficou muito entusiasmado com o trabalho missionário na Alemanha e nomeou São Bonifácio como bispo de Mains. A partir desse momento, o apostolado de São Bonifácio ganhou nova força. Ele ordenou inúmeros padres e diáconos, fundou vários mosteiros masculinos e femininos, seguindo sua origem beneditina. Dentre esses mosteiros, destaca-se o de Fulda, que se tornou o grande centro da cultura religiosa da Alemanha. Liderou também a construção de várias igrejas e catedrais por todo o país. Para tanto, conseguiu a ajuda de um grande número de monges beneditinos vindos da Inglaterra. Estes ajudavam não só nas construções, mas também na evangelização do povo. Seu trabalho principal, porém, consistia na construção do templo invisível, que é a Igreja de Cristo. Por isso, ele viajou incansavelmente, participou de vários concílios e ajudou na promulgação de leis que tornaram a Alemanha um país melhor.
O Evangelho chega mais longe
Devido ao grande sucesso de sua ação missionária, São Bonifácio estendeu sua missão até a França. Depois, em 754, foi para a Holanda. Lá exerceu também seu frutuoso apostolado, levando milhares de pessoas ao conhecimento de Jesus Cristo.
Morte
São Bonifácio estava na Holanda. No dia e de junho, dia de Pentecostes, ele foi celebrar a crisma de um enorme grupo de catecúmenos na cidade de Dokkun. Assim que ele iniciou a santa missa, uma horda de pagãos da Frísia invadiu a Igreja e matou todos os que estavam lá dentro. São Bonifácio recebeu um golpe de espada que partiu ao meio sua cabeça e ele entregou sua alma a Deus. Por isso, São Bonifácio é considerado mártir, pois deu sua vida por causa da fé em Cristo. Mas a semente que ele lançou, ganhou raízes profundas e se firmou para sempre no coração dos povos germânicos. Seus restos mortais foram levados para a igreja do belo mosteiro de Fulda.
Oração a São Bonifácio
“Ó Deus, que destes a São Bonifácio o espírito missionário que o fez deixar seu país para evangelizar os povos germânicos, cumprindo a vossa vontade, dai também a nós a graça de um renovado ardor missionário e a bênção de realizar vosso plano de amor em nossas vidas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo, amém.
São Bonifácio, rogai por nós.”

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QUARTA-FEIRA, DIA 04 DE JUNHO DE 2025

VII semana da Páscoa
Cor Litúrgica Branca

Primeira leitura
At 20, 28-38
– Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: 28“Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. 29Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão rebanho. 30Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. 31Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos de que, durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular. 32Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. 33Não cobicei prata, ouro ou vestes de ninguém. 34Vós bem sabeis que estas minhas mãos providenciaram o que era necessário para mim e para os que estavam comigo. 35Em tudo vos mostrei que, trabalhando deste modo, se deve ajudar os fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais alegria em dar do que em receber’”. 36Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles. 37Todos, depois, prorromperam em grande pranto, e lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, 38aflitos, sobretudo por lhes haver ele dito que não tornariam a ver-lhe o rosto. E o acompanharam até o navio.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 68, 29.30.33-34.35-36 (R: 33a)
– Reinos da terra, cantai ao Senhor.
R:Reinos da terra, cantai ao Senhor.
– Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso poder, confirmai este poder que por nós manifestastes, a partir de vosso templo, que está em Jerusalém, para vós venham os reis e vos ofertem seus presentes!
R:Reinos da terra, cantai ao Senhor.
– Reinos da terra, celebrai o nosso Deus, cantai-lhe salmos! Ele viaja no seu carro sobre os céus dos céus eternos. Eis que eleva e faz ouvir a sua voz, voz poderosa.
R:Reinos da terra, cantai ao Senhor.
– Dai glória a Deus e exaltai o seu poder por sobre as nuvens. Sobre Israel, eis sua glória e sua grande majestade! Em seu templo ele é admirável e a seu povo dá poder. Bendito seja o Senhor Deus, agora e sempre. Amém, amém!
R:Reinos da terra, cantai ao Senhor.
Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Vossa Palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,7)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 17,11b-19

– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: 11b“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. 12Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. 13Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. 14Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. 15Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. 16Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. 17Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. 18Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. 19Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Francisco Caracciolo

O primeiro milagre verificou-se durante os funerais, com a cura de um aleijado. Foi canonizado por Pio VII, em 24 de maio de 1807
Com um sobrenome brasonado como o seu, acredita-se que havia passado a juventude em Nápoles, num fastuoso palácio de frente para o golfo. Viveu, ao contrário, junto à Congregação dos Brancos da Justiça, empenhado na assistência aos condenados à morte. Não era sequer de Nápoles; nasceu na Vila de Santa Maria de Chieti, onde viveu até os 22 anos. Foi para Nápoles a fim de completar os estudos na universidade onde ensinou são Tomás de Aquino.
Atingido por uma doença de pele que o fazia parecer um leproso, sarou e pôde ser ordenado padre. Ficou em Nápoles para continuar a assistir os encarcerados e, então, lhe chegou o convite do genovês Agostinho Adorno e de Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maggiore de Nápoles. Pediam-lhe que colaborasse na Fundação dos Clérigos Regulares Menores.
Ascânio aceitou; os três se dirigiram para um longo retiro na abadia de Camaldoli, a fim de meditar e escrever a Regra, que seria aprovada por Sisto V em 1º de julho de 1588. Continha um insólito quarto voto — além dos tradicionais votos de castidade, pobreza e obediência —, que proibia aceder a qualquer dignidade eclesiástica.
Mas exatamente a Ascânio Caracciolo, que na profissão religiosa tomou o nome de Francisco, coube o cargo de prior-geral da jovem congregação, nascida pobre, numa velha casa nos arredores da igreja da Misericórdia.
Findo seu mandato, Francisco Caracciolo dirigiu-se à Espanha para fundar uma casa religiosa e um colégio.
Concluiu sua breve existência em Agnone, junto aos padres do Oratório, e foi sepultado na igreja de Santa Maria Maggiore. O primeiro milagre verificou-se durante os funerais, com a cura de um aleijado, e isso abriu caminho para a devoção dos napolitanos àquele santo nativo, que em 1840 o elegeram como co-padroeiro da cidade. Foi canonizado por Pio VII, em 24 de maio de 1807.
Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas

São Francisco Caracciolo, rogai por nós!

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TERÇA-FEIRA, DIA 03 DE MAIO DE 2025

São Carlos Lwanga e companheiros – Mártir da África
Cor Litúrgica Vermelha

Primeira leitura
At 20,17-27
– Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 17de Mileto, Paulo mandou um recado a Éfeso, convocando os anciãos da Igreja. 18Quando os anciãos chegaram, Paulo disse-lhes: “Vós bem sabeis de que modo me comportei em relação a vós, durante todo o tempo, desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia. 19Servi ao Senhor com toda a humildade, com lágrimas e no meio das provações que sofri por causa das ciladas dos judeus. 20Nunca deixei de anunciar aquilo que pudesse ser de proveito para vós, nem de vos ensinar publicamente e também de casa em casa. 21Insisti, com judeus e gregos, para que se convertessem a Deus e acreditassem em Jesus nosso Senhor. 22E agora, prisioneiro do Espírito, vou para Jerusalém sem saber o que aí me acontecerá. 23Sei apenas que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte, dizendo que me aguardam cadeias e tribulações. 24Mas, de modo nenhum, considero a minha vida preciosa para mim mesmo, con­tanto que eu leve a bom termo a minha carreira e realize o serviço que recebi do Senhor Jesus, ou seja, testemunhar o Evangelho da graça de Deus. 25Agora, porém, tenho a certeza de que vós não vereis mais o meu rosto, todos vós entre os quais passei anunciando o Reino. 26Portanto, hoje dou testemunho diante de todos vós: eu não sou responsável se algum de vós se perder, 27pois não deixei de vos anunciar todo o projeto de Deus a vosso respeito”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 68,10-11.20-21 (R: 33a)
– Reinos da terra, cantai ao Senhor.
R: Reinos da terra cantai ao Senhor.

– Derramastes lá do alto uma chuva generosa, e vossa terra, vossa herança, já cansada, re­novastes; e ali vosso rebanho encontrou sua morada; com carinho preparastes essa terra para o pobre.
R: Reinos da terra cantai ao Senhor.

– Bendito seja Deus, bendito seja cada dia, o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!
R: Reinos da terra cantai ao Senhor.

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Rogarei ao meu Pai e ele há de enviar-vos um outro paráclito, que há de permanecer eternamente convosco (Jo 14,16)
Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 17,1-11a

– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, 2e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste. 3Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. 4Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. 5E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse.
6Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. 7Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, 8pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste. 9Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. 11aJá não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Carlos Lwanga e companheiros mártires!

Padroeiro da Juventude Africana
Atraído pelos Missionários da África, chamados de “Padres brancos”, fundados pelo Cardeal Lavigerie, São Carlos Lwanga, que pertencia ao clã Ngabi, foi alcançado pela força do Evangelho em 1885. Ele se tornou o chefe dos jovens pajens que serviam a corte do rei Mwanga em Uganda, na África, que há pouco haviam se convertido, sendo ele um exemplo e um incentivador desses fiéis seguidores da fé católica, recebendo, em 1934, pelo Papa Pio IX, o título de Padroeiro da Juventude Africana.
Evangelização na África
Devido às diferenças culturais e aos sofrimentos decorrentes da colonização, a evangelização na África foi um processo doloroso. Os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, de caridade, para que não fossem confundidos com os colonizadores. Pouco tempo depois da entrada dos padres que foram causa da conversão de Carlos e seus companheiros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem.
“Exemplo de morte”
Um pajem de dezessete anos, chamado Dionísio, foi visto ensinando religião. Assim, de próprio punho, o rei atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda a noite, e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte.
Usou este exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam.
São Carlos Lwanga e companheiros mártires
Diante de toda essa situação, Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, batizando os que ainda não haviam sido batizados, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, seguido de outros quinze, quando, em sua corte, o rei separou os pajens entre os que rezavam e os que não rezavam:
“Todos aqueles entre vocês que não têm intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles, porém, que querem rezar reúnam-se contra aquele muro”.
“Mas vocês rezam de verdade?”, perguntou o rei.
“Sim, meu senhor, nós rezamos realmente”, respondeu em nome de todos, Carlos.
“E querem continuar rezando?”  
“Sim, meu senhor, até a morte”.
“Então, matem-nos”, decidiu bruscamente o rei, dirigindo-se aos algozes.
Pureza 
Além do ódio à religião, acredita-se que o rei também estava movido pelo ódio a Santa Pureza, já que essa formação de pajens, muitas vezes, eram obrigados a satisfazer os desejos impuros do rei.
Prisão e Martírio
Para aumentar o sofrimento dos condenados, foram transferidos para uma prisão em Namugongo, sofrendo ultrajes e violência durante todo o caminho pelos soldados do rei.
Em 3 de junho de 1886, na expectativa de evitar mais conversões, o rei decretou a mortes de Carlos, que foi queimado vivo diante de todos. Dirigindo suas últimas palavras a um dos jovens que viriam a morrer com ele: “Pegarei na tua mão. Se tivermos que morrer por Jesus, morreremos juntos, de mãos dadas”.
Fé fecunda
A tentativa foi frustrada: seguindo o irmão na fé, nenhum deles – jovens de até vinte anos – renegou, até que, em 1887, o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.
Todos rezaram até o fim. E um deles dizia ao morrer: “Uma fonte, que tem muitas fontes, jamais secará. Quando nós não existirmos mais, outros virão depois de nós”.
Beatificação e Canonização
São Carlos Lwanga e os 22 mártires de Uganda foram beatificados, em 1920, por Bento XV. E, 30 anos depois de declarado Padroeiro da Juventude Africana, o Papa Paulo VI, em 1964, canonizou esse grupo de mártires.
A minha oração
Meu Jesus, ensina-me a testemunhar a fé como o fizeram estes servos fiéis Teus. Que, enquanto eu viver, o Senhor me conceda a graça da oração constante, da perseverança nos Teus ensinamentos e do amor à Tua Santa Pureza. Que eu possa ser parte dessa fonte que nunca deixa de jorrar a Tua água que é fonte de libertação e salvação. Conceda-me, Jesus, pela intercessão de São Carlos e de todos os seus jovens companheiros, uma fé muito além do meu entendimento e um coração abandonado à Tua vontade. Assim seja!
São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!

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SEGUNDA-FEIRA, DIA 02 DE JUNHO DE 2025

VII semana da Páscoa
Cor Litúrgica branca

Primeira leitura
At 19,1-8
– Leitura dos Atos dos Apóstolos: 1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as re­giões montanhosas e chegou a Éfeso. Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: 2“Vós rece­bestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?” Eles responderam: “Nem sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo!” 3Então Paulo perguntou: “Que batismo vós recebestes?” Eles responderam: “O batismo de João”. 4Paulo disse-lhes: “João administrava um batismo de conversão, dizendo ao povo que acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”. 5Tendo ouvido isso, eles foram ba­tizados no nome do Senhor Jesus. 6Paulo impôs-lhes as mãos e sobre eles desceu o Espírito Santo. Começaram então a falar em línguas e a profetizar. 7Ao todo, eram uns doze homens. 8Paulo foi então à sinagoga e, durante três meses, falava com toda convicção, discutindo e procurando convencer os ouvintes sobre o reino de Deus.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 68,2-3.4-5ac.6-7ab (R: 33a)
–  Reinos da terra cantai ao Senhor.
R: Reinos da terra, cantai ao Senhor.

– Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! Como a fumaça se dissipa, assim também os dissipais, como a cera se derrete, ao contato com o fogo, assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor!
R: Reinos da terra cantai ao Senhor.

– Mas os justos se alegram na presença do Senhor; rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome! O seu nome é Senhor: exultai diante dele!
R: Reinos da terra cantai ao Senhor.

– Dos órfãos ele é pai, e das viú­vas protetor; é assim o nosso Deus em sua santa habitação. É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.
R: Reinos da terra cantai ao Senhor.

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus Pai (Cl 3,1)
Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 16,29-33
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só; o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!”
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Marcelino e São Pedro, mártires

A vida de são Pedro exorcista e São Marcelino nos inspiram a ter gestos e palavras de conforto aos sofredores
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Infinitas vezes na história confirmou-se o ditado: “O homem põe e Deus dispõe”, querendo significar que frequentemente Deus dispõe ao contrário do que o homem propôs. Foi o que aconteceu com os santos Marcelino e Pedro. Como que pressagiando a sua missão de transmitir a memória de inumeráveis mártires, são Dâmaso, como refere ele mesmo, recolheu ainda menino a narração do carrasco dos santos Marcelino e Pedro. O algoz referiu que havia disposto a decapitação dos dois no centro de um bosque justamente para não ficar nenhuma lembrança: ambos tiveram de limpar com as próprias mãos a pequena superfície que ia banhar-se de sangue.
Os últimos três versos dos nove de que é constituído o canto 23 do papa Dâmaso, informam que os corpos desses mártires ficaram escondidos por algum tempo, numa límpida gruta, até que, impulsionada pela devoção, Lucila, piedosa matrona, deu-lhes digna sepultura. O martírio dera-se na terceira milha da antiga via Labicana, a hodierna Casilina. Constantino aí edificou uma igreja. Tendo sido violada pelos godos, o papa Virgílio a fez restaurar e introduziu os nomes dos santos Marcelino e Pedro no próprio cânon da Missa, assegurando-lhes assim a lembrança e a devoção da parte dos fiéis.
Onde a moderna via Labicana cruza com a via Merulana (a rua que vai de São João de Latrão a Santa Maria Maior) emerge desde 1751 a basílica dos santos Marcelino e Pedro, edificada sobre alicerces que parecem remontar à segunda metade do século IV e onde se encontra talvez a morada de um dos dois santos titulares. As peripécias terrenas do presbítero Marcelino e do exorcista Pedro foram enriquecidas de elementos mais ou menos lendários por uma Paixão do século VI.
Essa Paixão narra que Pedro e Marcelino foram fechados numa prisão sob a vigilância de certo Artêmio, cuja filha Paulina estava possuída pelo demônio. Pedro exorcista garantiu a Artêmio que, se ele e a sua mulher Cândida se convertessem ao cristianismo, sua filha Paulina seria imediatamente curada. Após algum tempo de indecisão, a pequena família se converteu e dali a pouco foi também chamada a testemunhar Cristo com o martírio: a doze milhas da via Aurélia Artêmio foi decapitado e Cândida com Paulina foram sufocadas debaixo de um monte de pedras.
São Marcelino e São Pedro, rogai por nós!

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DOMINGO, DIA 01 DE JUNHO DE 2025

Ascensão do Senhor
Cor Litúrgica Branca

Primeira leitura
At 1,1-11
– Leitura dos Atos dos Apóstolos: 1No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo, 2até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo, depois de sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falando do Reino de Deus. 4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5‘João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”. 6Então os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino em Israel?” 7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”. 9Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. 10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus, que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 47,2-3.6-7.8-9 (R: 6)
– Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta.
R:Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!
– Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra.
R:Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!
– Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!
R:Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!
– Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso.
R:Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!

Segunda leitura
Ef 1,17-23
– Leitura da carta de São Paulo aos Efésios: Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai, a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente. 20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa nomear, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 22Sim, ele pôs tudo sob seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Ide ao mundo, ensinai aos povos todos; convosco estarei, todos os dias, até o fim dos tempos, diz Jesus (Mt 28,19a.20b)
Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 24,46-53

– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 46“Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso. 49Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”. 50Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. 51Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. 52Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. 53E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Justino

Hoje é celebrado São Justino, Padre da Igreja e mártir
São Justino foi um filósofo leigo e mártir considerado “o mais importante dos Padres apologistas do segundo século”, segundo o Papa Emérito Bento XVI.
Chama-se apologista quem escreve em defesa de algo. E Justino escreveu várias apologias ou defesas do cristianismo que depois ensinou na Ásia Menor e Roma.
Seus escritos oferecem detalhes muito interessantes sobre a vida dos cristãos antes do ano 200 e como celebravam suas cerimônias religiosas.
Nas duas obras que escreveu e que ainda são conservadas, as ‘Apologias’ e o ‘Diálogo com o Judeu Trifão’, “Justino pretende ilustrar antes de tudo o projeto divino da criação e da salvação que se realiza em Jesus Cristo, o Logos, isto é o Verbo eterno, a Razão eterna, a Razão criadora”.
“Em particular Justino, especialmente na sua primeira Apologia, fez uma crítica implacável em relação à religião pagã e aos seus mitos, por ele considerados diabólicas ‘despistagens’ no caminho da verdade”, disse Bento XVI.
Nasceu por volta do ano 100, na antiga Siquem, em Samaria. Seus pais eram pagãos, de origem grega, e lhe deram uma excelente educação, instruindo-o o melhor possível em filosofia, literatura e história.
Um dia, meditando sobre Deus, um sábio ancião se aproximou dele e lhe recomendou estudar a religião cristã através da Bíblia, “porque é a única que fala de Deus devidamente e de maneira que a alma fica plenamente satisfeita”.
Justino se dedicou a ler as Sagradas Escrituras e encontrou maravilhosos ensinamentos que antes não tinha conseguido em nenhum outro livro. Tinha cerca de 30 anos quando se converteu e, mais tarde, o estudo da Bíblia foi para ele o mais proveitoso de toda a sua existência.
Posteriormente, fundou uma escola em Roma, onde ensinava gratuitamente aos alunos a nova religião, considerada como a verdadeira filosofia e arte de viver de forma correta.
Por isso, foi denunciado e decapitado por volta do ano 165, sob o reinado de Marco Aurélio, o imperador a quem Justino tinha dirigido sua Apologia.
São Justino, rogai por nós!

Publicado em

SÁBADO, DIA 31 DE MAIO DE 2025

VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA
Cor Litúrgica Branca

Primeira leitura
Sf 3,14-18
– Leitura da profecia de Sofonias: 14Canta de alegria, cidade de Sião; rejubila, povo de Israel! Alegra-te e exulta de todo o coração, cidade de Jerusalém! 15O Senhor revogou a sentença contra ti, afastou teus inimigos; o rei de Israel é o Senhor, ele está no meio de ti, nunca mais temerás o mal. 16Naquele dia, se dirá a Jerusalém: “Não temas, Sião, não te deixes levar pelo desânimo! 17O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, o valente guerreiro que te salva; ele exultará de alegria por ti, movido pelo amor; exultará por ti, entre louvores, 18como nos dias de festa. Afastarei de ti a desgraça, para que nunca mais te cause humilhação”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl (Is) 12,2-3.4bcd.5-6 (R:6b)
– O Santo de Israel é grande entre vós.
R: O Santo de Israel é grande entre vós.

– Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação.
R: O Santo de Israel é grande entre vós.

– E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu Santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime”.
R: O Santo de Israel é grande entre vós.

– Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”
R: O Santo de Israel é grande entre vós.

Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– És feliz porque crestes, Maria, pois em ti a Palavra de Deus vai cumprir-se, conforme ele disse (Lc 1,45)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 1,39-56
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas
– Glória a vós, Senhor!  
– 39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Visitação de Nossa Senhora, o encontro de duas promessas

Premissa
Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com uma mensagem de amor: a proposta de fazer dela a Mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. Aceitar Jesus é estar aberto a aceitar, receber e doar-se aos outros.
O Anjo também comunicou a Ela que sua parenta— Isabel — já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem, no Evangelho de São Lucas, no capítulo 1, quando, depois de andar cerca de 100 km, ela se encontrou com Isabel.
Doação e transmissão do Verbo
A Virgem Maria foi às pressas visitar sua prima Isabel, revelando-se uma mulher caridosa e doada, que se colocou à disposição de sua prima, que vivia a graça de uma gestação já em idade avançada. Mas mais do que isso, Maria revelou-se mulher missionária que, desde o anúncio do Anjo, empenhou-se com amor e confiança a cumprir aquilo que eram os desígnios de Deus para Ela: transmitir o mistério santificador da Palavra que se encarnou.
Encontro de duas promessas
O encontro de Maria e Isabel é a união de dois anúncios: daquele que viria para preparar os caminhos do Senhor e do próprio Salvador, o Cristo. Era o próprio Jesus, ainda no ventre de sua Mãe, que encontrava o Seu precursor, o profeta João Batista, também no seio de sua mãe, que, ao reconhecê-lo, logo que ouviu a saudação de Maria, “estremeceu”, exultou de alegria, como aconteceu com Davi, que dançou diante da arca pela presença do Senhor (cf. 2Sm 6,12-16).
Magnificat
Nesta festa, também é possível descobrir a raiz da nossa devoção a Maria.
Ela cantou o Magnificat glorificando a Deus, exprimindo a sua alegria: “Meu espírito se alegra em Deus”. E, emcerta altura, Ela reconheceu sua pequenez, e a razão pela qual devemos venerá-la, que passa de século a século; parece um prelúdio da palavra que seria pronunciada trinta anos mais tarde: “Bem-aventurados os pobres, bem-aventurados os puros de coração”. 
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações” (Lucas 1,48).
A fé que opera obras de amor
A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada Aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível dizer que ama a Deus, se não ama o outro. A visitação de Maria a Sua prima nos convoca para essa caridade ativa, para a fé que opera por esse amor de que o outro tanto precisa.
Quem será que precisa de nós?
A minha oração
“Virgem Maria, hoje, quero pedir a Senhora, minha Mãe, que me dê um coração sensível à dor e ao sofrimento dos meus irmãos, que a Senhora me ensine a sair do meu próprio comodismo e ir em direção aos que necessitam ser encontrados pelo amor e pela misericórdia de Cristo. Peço ainda, Mãe, que a Senhora me dê a graça de ser um ardente missionário em qualquer que seja o meu campo de missão, que eu saiba levar a Palavra de Deus e que, acima de tudo, eu me esforce para cumprir as promessas de Deus na minha vida. Amém!”
Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!

Outros santos e santas celebrados em 31 de maio:
• Em Roma, no cemitério de Domitila, junto à Via Ardeatina, Santa Petronila, virgem e mártir. († data inc.)
• Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, Santo Hérmias, soldado, mártir. († s. III)
• Em Aquileia, hoje no Friúli Venézia, região da Itália, os santos Câncio, Canciano e Cancianila, mártires, que, presos pelo perseguidor quando saíam da cidade num carro, foram finalmente levados ao suplício. († s. IV)
• Em Toulouse, na Gália Narbonense, atualmente na França, São Sílvio, bispo, que empreendeu a construção de uma basílica para honrar o túmulo de São Saturnino. († c. 400)
• Em Forlí, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Tiago Salomóni, presbítero, que, sendo ainda adolescente, distribuiu os seus bens aos pobres e entrou na Ordem dos Pregadores, onde resplandeceu durante quarenta e cinco anos, dotado de insignes dons carismáticos, amigo dos pobres e homem de paz. († 1314)
• Em Camerino, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santa Baptista de Varano (Camila Baptista de Varano), abadessa do mosteiro das Clarissas fundado por seu pai, onde experimentou grandes tribulações e consolações místicas. († 1524)
• Em York, na Inglaterra, os beatos mártires Roberto Thorpe, presbítero, e Tomás Watkinson, que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte: o primeiro, porque era sacerdote e o segundo, pai de família já ancião, porque muitas vezes prestou auxílio aos sacerdotes; ambos receberam ao mesmo tempo no patíbulo a coroa do martírio. († 1591)
• Em Paris, na França, o Beato Nicolau Barré, presbítero, que foi docente de teologia e célebre diretor de almas no espírito do Evangelho e instituiu por todas as partes da França as Escolas Cristãs e da Caridade, bem como as Irmãs Mestras do Menino Jesus, destinadas à instrução gratuita da juventude mais carenciada. († 1686)
• Em Nicósia, na Sicília, região da Itália, São Félix (Tiago Amoroso), religioso, que, depois de ter sido recusado durante dez anos, ingressou finalmente na Ordem dos Menores Capuchinhos, onde exerceu os mais humildes ofícios com grande simplicidade e inocência de coração. († 1787)
• Em Bellegra, localidade próxima de Roma, o Beato Mariano de Roccacasale (Domingos) Di Nicolantónio, religioso da Ordem dos Frades Menores, que, exercendo o ofício de porteiro, abriu as portas do convento aos pobres e aos peregrinos, a quem socorreu de todos os modos com imensa caridade. († 1866)
• Em Mityana, localidade do Uganda, São Noé Mawaggali, mártir, que, sendo fâmulo do rei, quando irrompeu a perseguição recusou destemidamente empreender a fuga e espontaneamente apresentou o peito às lanças dos soldados, que, depois de o terem trespassado, o penduraram numa árvore, até chegar à morte por Cristo.
Fontes:
• Martirológio Romano
• Livro “Santos de cada dia II” – Maio – Agosto (4ª ed.) – José Leite, S.J. (Org.)
• Padrepauloricardo
• Vaticannews