SÃO PIO DE PIETRELCINA, PRESBÍTERO
Cor Litúrgica branco
Primeira leitura
Esd 6,7-8.12b.14-20
Leitura do Livro de Esdras 6,7-8.12b.14-20
Naqueles dias,
7 o rei Dario escreveu ao governador do território da outra margem do rio Eufrates: “Deixa que prossigam os trabalhos no templo de Deus. Que o governador de Judá e os anciãos dos judeus edifiquem a casa de Deus no seu lugar.
8 Também ordenei como se deve proceder com aqueles anciãos dos judeus que constroem aquela casa de Deus: com os bens do rei, deveis reembolsar religiosamente e sem interrupção aqueles homens por tudo o que gastarem.
12b Eu, Dario, dei esta ordem. Que ela seja pontualmente executada!”
14 E os anciãos dos judeus continuaram a construir, com êxito, de acordo com a profecia de Ageu, o profeta, e de Zacarias, filho de Ado, e puderam terminar a construção conforme a ordem do Deus de Israel e as ordens de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis da Pérsia.
15 Esta casa de Deus foi concluída no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado de Dario.
16 Os filhos de Israel, os sacerdotes, os levitas e o resto dos repatriados, celebraram com alegria a dedicação desta casa de Deus.
17 Ofereceram, para a inauguração desta casa de Deus, cem touros, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e, como sacrifício pelo pecado de todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.
18 Estabeleceram também os sacerdotes, segundo suas categorias, e os levitas, segundo suas classes, para o serviço de Deus, em Jerusalém, como está escrito no livro de Moisés.
19 Os deportados celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês.
20 Como todos os levitas se haviam purificado, juntamente com os sacerdotes, estavam puros; e, assim, imolaram a Páscoa para todos os filhos do cativeiro, para os sacerdotes seus irmãos e para eles próprios.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo responsorial
Sl 121(122),1-2.3-4a.4b-5 (R. cf. 1)
R. Que alegria, quando me disseram: “Vamos à casa do Senhor!”
1 Que alegria, quando ouvi que me disseram: * “Vamos à casa do Senhor!”
2 E agora nossos pés já se detêm, * Jerusalém, em tuas portas. R.
R. Que alegria, quando me disseram: “Vamos à casa do Senhor!”
3 Jerusalém, cidade bem edificada * num conjunto harmonioso;
4a para lá sobem as tribos de Israel, * as tribos do Senhor.
R. Que alegria, quando me disseram: “Vamos à casa do Senhor!”
b Para louvar, segundo a lei de Israel, * o nome do Senhor.
5 A sede da justiça lá está * e o trono de Davi. R.
R. Que alegria, quando me disseram: “Vamos à casa do Senhor!”
Aclamação ao Evangelho
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus!
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
Evangelho
Lc 8,19-21
Minha mãe e meus irmãos são aqueles
que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 8,19-21
– Glória a Vos, Senhor!
Naquele tempo,
19 a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão.
20 Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”.
21 Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”.
– Palavra da Salvação.
– Glória a Vós, Senhor.
SANTO DO DIA
São Pio de Pietrelcina da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
Origens
São Pio nasceu em 25 de maio de 1887, no seio de uma família de camponeses, em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio.
Ele foi batizado no dia seguinte com o nome de Francesco Forgione. Aos 12 anos, recebeu o sacramento da Confirmação e da Primeira Comunhão. Aos 16 anos, entrou para o Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, adotando o nome de Frei Pio.
Vida Sacerdotal
Em 1910, recebeu a ordenação sacerdotal. Seis anos depois, entrou para o Convento de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo, onde dedicava muitas horas do dia ao sacramento da Confissão. O cume das suas atividades pastorais era a celebração da Santa Missa. Ele se definia “um pobre frade que reza”. “A oração – afirmava – é a melhor arma que temos, é a chave que abre o coração de Deus”.
Vocação
Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que realizou por meio da direção espiritual dos fiéis, pela reconciliação sacramental dos penitentes e pela celebração da Eucaristia. O momento mais alto de sua atividade apostólica foi aquele em que celebrou a Santa Missa. Os fiéis que dela participaram perceberam o ápice e a plenitude de sua espiritualidade.
Caridade
O amor de Deus o encheu, satisfazendo todas as suas expectativas; a caridade era o princípio inspirador de seus dias: Deus ser amado e ser amado. Sua preocupação particular: crescer e fazer crescer na caridade.
Ele expressou o máximo de sua caridade para com o próximo, ao acolher, por mais de 50 anos, muitas pessoas que acorreram ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Era quase um cerco: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele se entregou a todos, vivificando a fé, distribuindo graça, trazendo luz. Mas sobretudo nos pobres, nos sofredores e nos doentes, ele viu a imagem de Cristo e se entregou especialmente por eles.
Ao nível da caridade social, trabalhou para aliviar a dor e a miséria de muitas famílias, principalmente com a fundação da “Casa Alívio do Sofrimento”, inaugurada em 5 de maio de 1956.
A Fé
Para Padre Pio, fé era vida: ele queria tudo e fazia tudo à luz da fé. Ele estava assiduamente engajado em oração. Passava o dia e a maior parte da noite conversando com Deus. A fé sempre o levou a aceitar a misteriosa vontade de Deus.
Ele sempre esteve imerso em realidades sobrenaturais. Não só era um homem de esperança e de total confiança em Deus, mas incutia estas virtudes em todos os que se aproximavam dele, com palavras e exemplo.
Confiança em Deus
A virtude da fortaleza brilhava nele. Logo compreendeu que seu caminho seria o da Cruz e o aceitou com coragem e por amor. Ele experimentou os sofrimentos da alma por muitos anos. Durante anos ele suportou as dores de suas feridas com admirável serenidade.
Quando teve que passar por investigações e restrições em seu serviço sacerdotal, aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante de acusações e calúnias injustificadas, sempre se calou, confiando no julgamento de Deus, de seus superiores diretos e de sua própria consciência.
Páscoa
Sua saúde, desde a juventude, não foi muito próspera e, principalmente nos últimos anos de sua vida, declinou rapidamente. A Irmã Morte o pegou preparado e sereno em 23 de setembro de 1968, aos 81 anos. Seu funeral foi caracterizado por um concurso de pessoas completamente extraordinário.
Via de Santificação
Foi beatificado em 02 de maio de 1999. Em 16 de junho de 2002, foi proclamado Santo pelo Papa João Paulo II, que afirmou na sua homilia: “A vida e a missão do Padre Pio são um testemunho das dificuldades e dores, que, se aceitos por amor, se transformam em um caminho privilegiado de santidade, que se abre ainda mais rumo a perspectivas de um bem muito maior, aceitável somente pelo Senhor”. Na notificação da canonização de São Pio de Pietrelcina, apresenta a motivação de sua canonização:
“A Igreja, ao inscrever o Beato Pio de Pietrelcina no Registo dos Santos, oferece aos fiéis uma imagem viva da bondade do Pai, imitador apaixonado de Jesus Crucificado e instrumento dócil do Espírito Santo ao serviço dos fiéis enfermos em corpo e espírito.”
Seus restos mortais são venerados em San Giovanni Rotondo, no santuário dedicado a ele.
Minha oração
“Tu foste modelo de entrega de vida, mas, acima de tudo, modelo de sacerdote e vítima, rogai pelos padre do mundo todo. Socorrei os teus filhos espirituais e aqueles que querem juntar-se a eles. Dai a nós um ardente amor a Jesus, como tu tiveste. Amém!”
São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!